A verdadeira Adoração e a Cura para incredulidade começam com Missões

Estava lendo o capitulo 18 de Mateus, e, como o esperado, os versículos que mais me chamaram a atenção foram os três últimos desse capítulo. São eles:

Quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.
Mateus 28:17 - 20

Estes versículos fazem parte do que conhecemos por: “A Grande Comissão de Jesus para Sua Igreja”. Jesus havia aparecido as duas Marias logo após Sua ressurreição, e pedido a elas, que comunicassem aos Seus seguidores, seguidores estes que o Senhor se referiu como irmãos, para que os seguissem até a Galiléia. Resumindo: Jesus aparece a eles e quando estes o viram, dois grupos surgiram. O primeiro grupo foi daqueles que o adoraram como se vê no versículo 17 acima citado. Mas o mesmo versículo revela um segundo grupo. Este grupo seria dos que estavam duvidando da ressurreição do Nosso Salvador. Todavia, o versículo seguinte parece ensinar algo muito profundo. Da mesma maneira que podemos ver dois grupos distintos entre os primeiros crentes, podemos perceber, também, duas situações distintas apresentadas por esses dois grupos de irmãos. A primeira situação é aquela que Jesus tem encontrado desde o início de Seu ministério até os dias de hoje, a dizer, uma situação onde pessoas, e assim também como mostra o texto, irmãos da Igreja, que não possuem nenhuma barreira de incredulidade, e, quase que instantaneamente, se prostram em adoração, quando Jesus se revela aos mesmos. Ao passo que, também, é nítido no versículo 17, que uma segunda situação ocorre, a dizer, pessoas que apresentam uma limitação espiritual no tocante a crer em algo tão obvio, neste caso, a presença física e ressurreta do Senhor Jesus. É nesse momento que percebo que Jesus apresenta algo tão profundo para Sua Igreja no tocante a essas duas situações. Jesus usa uma única dinâmica para alcançar os dois grupos. Ele abençoa os que o adoram e oferece cura aos que duvidam dele. Tudo isso com o intuito de abençoar e edificar os dois grupos. Jesus os abençoa dando-lhes uma ordem, isto é, uma Missão. O Senhor Jesus revela qual é Sua vontade para essas duas situações, tanto a de Adoração quanto a de incredulidade. Jesus diz:

Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.

Entendo que Jesus esta dizendo ao primeiro grupo: Foi me dada toda autoridade (vocês estão me adorando porque reconhecem quem eu sou e a autoridade que eu tenho*). Note que Jesus não esta dizendo isso somente para os que o estão adorando, eles esta dizendo isso também para aqueles que duvidam. Então, Jesus conclui dizendo para esses dois grupos: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Jesus não só presenteia àqueles que o adoram, afirmando que estará com eles até o fim dos tempos, como também apresenta a cura para a incredulidade daqueles que duvidavam. Era como se Jesus estivesse dizendo aos que duvidaram: Olha, preguem o Evangelho e eu estarei com vocês todos os dias, então baseado em minha presença constante com vocês, por Amor, tanto de minha parte para com vocês e de vocês para comigo, eu me manifestarei a vocês e então vocês saberão quem sou eu. Eu fico abismado, porque eu poderia citar inúmeras passagens da Bíblia comprovando a tese que agora defendo de que a presença de Jesus esta plenamente em nós quando pregamos o Evangelho, e, não obstante, somos curados por essa presença gloriosa, mas percebi que isso é tão obvio que não julgo necessário fazê-lo. Concluo dizendo sem medo de errar. Que uma igreja local passa a ter seus problemas de incredulidade amenizados e se torna mais saudável em sua doxologia, quando tal igreja se envolve com a pregação do evangelho de forma INTEGRAL, isto é, pregando o Evangelho para todos os homens, para homem todo e em todos os lugares que tal igreja puder alcançar, seja em oração ou na pratica. Que nossa resposta a manifestação de Jesus seja a de pregar o Evangelho as nações, então, experimentaremos da presença edificadora do Rei dos reis e seremos curados de toda incredulidade.

* - Grifo meu

Qual é o seu alvo?

Tenho refletido ultimamente sobre a necessidade de cada pessoa ter um objetivo para sua vida. Percebi que ter um objetivo na vida pode definir muitas coisas importantes em nossas vidas. Por exemplo: Muitas das pessoas que são bem sucedidas, o são, porque, mesmo que por um período de suas vidas, tiveram um alvo. Tal objetivo as fez focalizar e alcançar o mesmo. Outro dia conversava com um amigo, e, ele me contava a história de grande empresário de nossa cidade, o qual atingira o sucesso financeiro ansiado pela maioria, no entanto o empresário se encontrava em depressão. O objetivo de vida desse empresário era o sucesso financeiro, sucesso este, que fora atingido. Todavia, ele estava à beira, segundo meu amigo, de se tornar um "andarilho" e deixar tudo. Isso me levou a meditar da seguinte forma: Não basta ter um objetivo de vida, mas sim, qual é o meu objetivo de vida, ou ainda, será que meu objetivo de vida é saudável a ponto de me trazer paz e alegria quando o mesmo for atingido. Percebi que na maioria das vezes nós somos enganados por nossos corações e levamos nossas vidas à busca por "coisas" que não deveriam ser prioridade para nenhum de nós. Percebi ainda, que não basta ter os objetivos de vida alcançados se estes não respeitarem as prioridades básicas que Deus estabeleceu para cada um. Dentre os princípios que são prioridades para Deus, esta a necessidade absoluta que o homem tem de se RELACIONAR. Parece óbvio o que estou escrevendo, mas vocês já repararam como nós somos péssimos no requisito: RELACIONAMENTO.

Nossos objetivos nos "satisfarão" quando atingidos, somente quando viermos a investir em relacionamentos saudáveis a começar dentro de nossas casas. Os consultórios dos psicólogos estão cheios de pacientes que estão em depressão, mesmo com seus sucessos no tocante à seus objetivos, mas suas vidas relacionais, começando por suas casas, estão um caos. Chego à conclusão de que nossos objetivos precisam ser estabelecidos, mas não tomar o lugar de princípios valiosos e fundamentais. Na verdade, não basta ter um alvo, mas sim, onde podemos encontrar apoio, ajuda e consolo para, quando nossa peregrinação em busca do propósito de nossa vida se tornar difícil, venhamos ter pessoas para nos ajudar. Isso começa com nosso relacionamento com aquele que criou tudo e a todos, a dizer, Deus, meu Pai. Que Ele seja a fonte, o começo o meio e o fim de nossas vidas. Deus te abençoe

O verdadeiro Amor

O verdadeiro Amor não é baseado em sentimentos, se assim o fosse, não seria amor, mas sim, mais um sentimento enganoso de um coração sem fé.